Inovar perante novos desafios

Programação mental é uma inovação, por nós introduzida, que veio ampliar consideravelmente o potencial curativo das nossas práticas. Ela situa-se na continuidade de uma outra inovação introduzida na forma de aplicação dos Códigos de Cura nas sessões presenciais.
No início do nosso trabalho a aplicação dos códigos, nessas sessões, era realizada pelo próprio paciente, sentado perante o terapeuta, seguindo as suas instruções. Competia ao paciente adoptar a sequência de posição de mãos e focar a sua mente numa imagem ou pensamento positivo, em contraponto à memória negativa a ser tratada – a primeira memória a ser tratada é normalmente a que apresenta mais elevado nível de desconforto emocional. O paciente deveria depois realizar idêntico trabalho em relação às restantes memórias negativas identificadas, até à sessão seguinte.
Este género de trabalho exige sempre um certo grau de autonomia do paciente para tomar parte activa no processo. Porém, novos desafios acabaram por surgir.
 

A jovem sem forças para viver

Um dia fomos solicitados a prestar ajuda a uma jovem que se apresentava num estado de profunda prostração. Era óbvio que ela não poderia executar nenhuma orientação que lhe fosse dada, nem tinha capacidade para se focar num determinado pensamento ou imagem durante uns largos minutos.
Os seus pensamentos andavam em torno da ideia de que não tinha forças para viver. Decidiu-se então deitá-la na marquesa e por trás da sua cabeceira o terapeuta aplicou o código de cura com as suas próprias mãos, dizendo-lhe, à cabeceira, frases cujo propósito era transformar os pensamentos e as crenças da jovem.
Com várias sessões desta natureza ela progrediu até conseguir a autonomia necessária na aplicação dos códigos. Os tratamentos prosseguiram em novos moldes, acabando a jovem por ficar totalmente curada em 3 meses
 

A senhora inconsolável com a morte dos pais

Há outra experiência importante na descoberta da programação mental. Um dia um antigo paciente telefonou dizendo que a sua mãe (57 anos) “estava um trapo”. Permanecia há dois meses na cama, na sequência da morte dos pais (avós do paciente), no intervalo de um mês. Pedia ajuda urgente. Sem sabermos ainda o que fazer, pedimos que a trouxesse nesse mesmo dia à noite.
A senhora sentou-se, e quando lhe foi pedido que falasse sobre o que se estava a passar consigo, não parava de chorar e ia dizendo que não conseguia viver sem os pais, a casa estava vazia, não conseguia sair da cama, não conseguia fazer nada, cozinhar, arrumar a casa, etc. A sua colaboração limitava-se a frases soltas entrecortadas pelo choro.
Seguimos a nossa intuição. Foi-lhe pedido que se deitasse na marquesa e, após a aplicação de uma outra técnica, o terapeuta aplicou-lhe um código de cura, ao mesmo tempo que ia dizendo à sua cabeceira diversas afirmações tendentes a reverter aquele sentimento de perda, a saudade insuportável, a falta de sentido de vida, o desespero, o desânimo. Todas as proposições procuravam convergir para a recriação de um novo projecto de vida, agora na ausência dos pais. Por exemplo: “A forma de amor que os meus pais esperam de mim não é a tristeza nem a dor. O que eles esperam é a minha alegria, e que eu prossiga uma vida longa, tal como eles foram capazes, levando no meu coração a boa recordação que tenho deles.”
No dia seguinte fez-se idêntica sessão. Uma das últimas frases que foi proferida à cabeceira da paciente foi a seguinte: “Amanhã serei capaz de acordar com boa disposição e saberei desfrutar um belo dia de sol. Sairei com as minhas amigas para tomar um café, conversar e divertir-me como sempre fiz.” Entretanto as frases ditas foram passadas para uma folha de papel com instruções sobre como a senhora deveria aplicar o código de cura.
Quando o filho da senhora veio buscá-la ficámos uns minutos a combinar a sessão seguinte. Era quinta-feira e ponderava-se nova sessão para sábado. A senhora ficou relutante, alegando que tinha que ir ao cemitério e também tinha um “trabalho bom para fazer” que lhe tinham pedido há bastante tempo – “aquela senhora paga bem”, disse. E virando-se para o filho disse de forma surpreendentemente assertiva: “Oh filho, eu tenho que sair de casa, não posso continuar assim, tenho muito que fazer.” Nenhuma nova sessão foi marcada e a partir desse dia a senhora passou a fazer a sua vida normal.
 

Uma nova modalidade dos Código de Cura nas sessões presenciais

Estas experiências sugeriram que se experimentasse essa modalidade de aplicação dos códigos a pacientes com o perfil que vínhamos tendo. Depois da identificação das imagens/memórias/crenças/experiências para tratamento, o terapeuta aplicava os códigos no paciente, deitado na marquesa, e proferia frases direccionadas apenas para a cura da memória de maior desconforto emocional. Os níveis de desconforto emocional da memória em tratamento baixavam de 8, 9 e 10 para 1 e 0.
Passado algum tempo concluímos que essa sessão presencial seria muito mais produtiva se as proposições positivas percorressem todas as memórias identificas. De um modo geral, a totalidade das memórias apresentava no fim reduções de desconforto emocional de 5 a 2 pontos numa escala de 0-10. O trabalho autónomo do paciente até à sessão seguinte ficava assim muito facilitado.
As pessoas dizem no fim que se sentem uma grande paz e harmonia interiores, ficam com movimento lentos e a voz suave, a sua expressão facial torna-se muito diferente – é serena e há um novo brilho no olhar. As pessoas sentem-se cheias de esperança em relação à cura que procuram.
 

A energia dos Códigos de Cura

Enquanto decorre este processo de aplicação do código de cura, acompanhado de verbalizações antídotas das memórias e crenças negativas, observa-se que a respiração das pessoas fica mais lenta, ficam sonolentas e parecem chegar mesmo a passar pelo sono, chegando a ressonar. Consegue-se também observar movimentos rápidos dos olhos, movimentos involuntários da cabeça e, com menos frequência, dos braços ou pernas.
As pessoas dizem que se mantêm conscientes, apesar de parecer estarem a dormir, ouvem as verbalizações mas dizem que estão num estado diferente da vigília habitual. Dizem que se sentem algo muito semelhante ao que sentem na Cura Reconectiva, chegando a ver luzes e cores.
Existem pois neste processo muitos elementos característicos da Cura Reconectiva, o que suscita como hipótese bastante plausível que as energias da Cura Reconectiva e dos Códigos de Cura sejam da mesma natureza.
 

Porquê Programação mental?

As nossas observações e os relatos dos pacientes permitem-nos concluir que ocorre, nas circunstâncias descritas, uma alteração do estado de consciência  e é nesse estado que as pessoas ouvem as verbalizações que são ditas. Esse estado alterado de consciência parece caracterizar-se por um certo fechamento da mente consciente e uma maior abertura da mente inconsciente.
Assim, o terapeuta comunica com a mente inconsciente do paciente, o que será a mais provável explicação para a eficácia das proposições positivas proferidas – o poder da mente inconsciente é 5 milhões de vezes superior ao poder da mente consciente.
Programação mental  será então o processo de transformação de crenças, imagens, memórias e pensamentos negativos, por via da verbalização de proposições de significado alternativo àqueles, quando o sujeito está num estado alterado de consciência, induzido por novas frequências canalizadas pelo terapeuta, tendo como resultado a aquisição de padrões mentais mais favoráveis à saúde física e mental.
 

Programação mental versus PNL e Hipnose

Obviamente que não é possível deixarmos de considerar que esta nossa descoberta tenha ligações com formas de conhecimento já estabelecidas no campo da psicologia, por exemplo.
Aquilo que aqui designamos provisoriamente como programação mental tem conexões com dois sistemas de conhecimento hoje bastante divulgadas para fins terapêuticos, entre outros: são eles a Programação Neurolinguística e a Hipnose.
Ambas as abordagens preconizam a transformação de padrões negativos da vida das pessoas em padrões positivos, explorando o potencial do inconsciente. Este objectivo tem alguma relação com o que se pretende no que fazemos. De igual modo, a exploração do inconsciente tem ressonância com o nosso trabalho. Finalmente, tanto a Programação Neurolinguística (neste caso o transe assume uma forma mais subtil do que na hipnose clássica) como a Hipnose recorrem ao transe, o estado alterado de consciência, para mais facilmente se aceder ao inconsciente.
Aparentemente, em todos os aspectos referidos, há uma certa forma de relação com a nossa prática de programação mental. Todavia, o quadro conceptual, os fundamentos e os métodos de trabalho são completamente diferentes.
É na natureza do transe que melhor se pode perceber a singularidade da programação mental. Nas duas abordagens referidas o transe é induzido pela palavra, enquanto na programação mental ele é gerado pela acção das frequências que emanam das mãos do terapeuta para o paciente. Por outro lado, as sensações descritas pelo paciente e os incidentes observados no seu corpo não fazem parte do transe hipnótico.

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