Nota prévia 
A situação do João (nome fictício) era particularmente grave, complexa e difícil. Com 32 anos, sofria de depressão crónica desde os 19 anos, altura em que padeceu de anorexia.  Além da depressão padecia de recorrentes ataques de pânico, fobia social e complicados problemas respiratórios: oito focos infecciosos nas vias respiratórias superiores e sinusite, sendo frequentes as infecções incapacitantes com febres altas. Quando me telefonou pela primeira vez disse que a sua vida “era uma sucessão de suplícios” e que viria ao tratamento sem grandes expectativas, pois nada tinha resultado com ele até esse dia. Mas no final da 2ª sessão de terapia exclamou: Os pensamentos depressivos desapareceram, eu sinto-me já outra pessoa. Como é possível!? Ando há 15 anos em médicos, psiquiatras, psicólogos, acupuntura, reiki… e numa semana apenas eu tenho progressos que nunca tive antes…! Na sua caminhada de cura, o João assumiu um compromisso com a verdade acerca de si mesmo. É desse seu compromisso que ele nos fala no seu testemunho.
 
“Um compromisso com a verdade” – Testemunho
Não é por acaso que redijo este testemunho cerca de um mês após a conclusão do processo terapêutico assente nos códigos de cura. A distância temporal impôs-se-me como necessária para uma visão mais clarividente e conclusiva.
Antes de embarcar neste processo, não diria que não visse as verdades que explicavam a condição paupérrima em que me encontrava, mas elas estavam como que envoltas num denso nevoeiro: a minha inteligência estava toldada por esse poderoso monstro que é o medo, esse miasma que, para nosso prejuízo, nos afunila a percepção até nos aprisionar na perigosa cela da estrita racionalidade. Ou seja, via-as, mas não sabia como agir perante elas. Mas, uma vez potenciada a inteligência maior que todos temos — ancorada na nossa vertente mais espiritual e que é adormecida pelos ventos contrários da vivência quotidiana —, uma percepção global, uma sabedoria universal, foi-se-me infiltrando na mente e no espírito e, elevando-me acima da paisagem de quase-desespero em que me movia, comecei a perceber o que estava por detrás do nevoeiro — fui conduzido ao processo anterior às coisas, se quisermos, segurando-as para depois, com mãos mais hábeis, lhes redefinir a forma.
A meu ver, o que acontece no processo de tratamento através dos Códigos de Cura é a construção de uma ponte entre o consciente e o subconsciente. As «raízes do mal» alojadas no subconsciente como que emergem, afirmando-se no plano do consciente. Mas não há que temer. O propósito é precisamente esse. Nesta terapia, há que trabalhar com todas as cartas em cima da mesa, sem receios, sem grilhões, sem ceder a potenciais tentações de tornar a varrer tudo para debaixo do tapete. Em todo o caso (e falo apenas da minha experiência, pois não conheço a fundo nenhuma outra), uma vez à superfície, os «males» já não se conseguem voltar a enterrar, porque, no processo terapêutico, somos munidos de ferramentas e de um «plano perceptivo» que rejeitam o medo — mais do que isso: que fazem questão de enfrentá-lo. No entanto, terei que dizer que neste meu processo de cura, passei por alguns momentos duros. Não havia como contorná-los: o passado; as memórias, presentes ou escondidas; as manchas que me contaminavam o presente; a ansiedade do tempo futuro — tudo isso me foi colocado diante dos olhos com uma força pujante. Mas, repito, com a ajuda das ferramentas (e acrescento: com o competentíssimo auxílio, discernimento e sabedoria do Prof. Joaquim De Sá), o embate é suavizado e, lentamente, tudo começa a encaixar no seu devido lugar. Durante o processo terapêutico que abracei com grande dedicação, empenho e disciplina — entendo que não poderá haver outra abordagem, se se quiser de facto a cura —, tinha sempre presente na mente a imagem de um conjunto de gavetas, nas quais as coisas se iam arrumando. E é mesmo assim que as coisas acontecem. A nossa sabedoria, em conjugação com a orientação que nos faz aceder a uma espécie de sabedoria anterior a todas as outras, encarrega-se de esclarecer e compartimentar os problemas.
Julgo ser essa a grande mais-valia deste processo terapêutico: um inescapável contacto com a verdade e a necessidade (orgânica, atrever-me-ia a dizer) de corresponder a essa verdade. Não que antes a verdade não nos fosse consciente — não é isso que está em questão —, mas a terapia aproxima-nos dela e, mais do que isso, torna-a tão nossa que se nos torna impossível usar dos mecanismos de manipulação de que tantas vezes nos socorremos para a atirar para trás das costas ou tentar pisá-la à custa de processos de alienação. E aqui entra um outro aspecto fundamental: o da lucidez, ou, talvez mais precisamente, o da clarividência.
Eis, pois, o que de mais importante os Códigos de Cura nos propõem: um compromisso com a verdade. E, uma vez perante ela, uma vez com ela, não há como voltar atrás. Percebemos que já não somos os mesmos; que resgatámos o que fomos deixando cair pelo (por vezes) tortuoso caminho da vida e, paulatinamente, a ligação com o nosso âmago consolida-se. E que, por um qualquer mistério insondável, certas coisas que nos pareciam intangíveis se transfiguram em imagens nítidas, cristalinas, tridimensionais, reais.
João

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